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  • Da Redação

Porta-malas não é lugar para pets

Para tudo nesta vida existe o jeito certo de fazer e também o errado. Transportar animais no porta-malas do carro é o jeito errado. Confira as opções para se transportar animais em veículos.

Foto: Divulgação

O porta-malas de um veículo é um local completamente sem ventilação e foi desenvolvido para carregar malas e objetos, nunca vidas. Toda a estrutura dele é mais frágil do que a célula que carrega o motorista e os passageiros. Mesmo em trajetos curtos, colocar o animal no porta-malas o expõe a riscos desnecessários, como batidas na traseira do veículo e trafegar em alta velocidade que podem causar ferimentos e danos físicos ao pet. Fora isso, a falta de ventilação no local leva o animal a desenvolver rapidamente a hipertermia, uma condição em que a temperatura do corpo do animal sobe rapidamente e ele não consegue mais regular e essa condição pode matar o animal em minutos.

Além disso, o Código Brasileiro de Trânsito determina que animais, de qualquer espécie, não podem estar soltos no veículo, e isso inclui o porta-malas e o colo do motorista.

O jeito certo de se transportar animais

O jeito correto de se transportar animais dentro de um veículo é determinado também pelo código de trânsito:

Gatos

Devem sempre ser transportados em caixas de transporte que devem estar presas com cinto de segurança, ou na pior das hipóteses, no assoalho, entre os bancos. A caixa solta também oferece risco ao motorista e ao animal caso ocorra um acidente ou uma freada mais brusca. Transportar o gato no colo de alguma pessoa, mesmo não seja o motorista, é perigoso, principalmente se o gato se estressa nessas situações.

Para alguns gatos, acostumados desde filhotes a andar de carro e que não se estressam nessa situação, existe a opção de se utilizar um cinto de segurança para pets, mas o gato deve ser acostumado desde muito novo ao acessório.

Foto: Divulgação

Cães

Para o transporte de cães, as opções variam. Eles podem ser transportados em caixas de transportes, cadeiras especiais para animais ou cinto de segurança para animais. Todos esses itens são facilmente encontrados em pet shops.

Um jeito mais econômico de se transportar um cachorro, mas não tão seguro, é prender uma guia curta nas ferragens do apoio de cabeça e prender essa guia num peitoral confortável que o pet esteja usando. Assim, o animal não ficará solto no veículo. No entanto, a guia não pode ser tão curta que não dê a ele a opção de deitar no banco traseiro.

Foto: Divulgação

Transporte de vários animais

Caso precise transportar mais de um animal ao mesmo tempo e a convivência entre eles não for muito boa, a opção é transportar um no banco traseiro (preso conforme as opções acima) e outro em caixa de transporte que pode ser colocada no banco do carona (sempre presa com cinto de segurança) ou no assoalho em frente ao banco.

Já no caso da convivência entre eles ser pacífica, o ideal é a utilização de cintos de segurança no banco traseiro, um cinto para cada animal.

Foto: Divulgação

Porta-malas apenas com algumas condições

Em qualquer caso, o porta-malas só é opção em veículos em que a tampa que o recobre possa ser retirada, dessa forma, o animal não estará em ambiente abafado e sim respirando o mesmo ar que os outros ocupantes do veículo, e mesmo assim, preso com guias, cinto de segurança ou dentro de uma caixa de transporte. Isso só vale para trajetos curtos. O uso em viagens é contraindicado.

Para finalizar, ainda de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, além de animais soltos no veículo, o transporte de animais é proibido no colo do motorista, entre a porta e o motorista, em cabines de pick ups e caçambas (nesta última, nem mesmo o animal estando preso é permitido o transporte). Todas essas situações são consideradas infrações de trânsito e são passíveis de multa e pontos na carteira.

Foto: Divulgação

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